Por trás de cada peça criada com força, delicadeza e intenção, está Gabriela Gib — designer, ourives e apaixonada por transformar matéria em significado.
Formada em Design de Moda pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), Gabriela iniciou sua trajetória no universo do vestuário, onde desenvolveu um olhar sensível para formas, texturas e narrativas visuais. Com o tempo, encontrou na ourivesaria um novo caminho de expressão — e foi amor à primeira solda.
Cada joia é pensada como um pequeno tesouro: um fragmento de memória, um símbolo de afeto, um amuleto carregado de força e inspiração. Mais do que adornos, suas criações são manifestações de beleza, mistério e intenção — moldadas pela energia das pedras, pela ancestralidade dos metais e pela simbologia presente na natureza e na mitologia.
Inspirada pelos ciclos naturais, símbolos antigos e histórias que atravessam o tempo, Gabriela transforma referências em peças únicas, com um processo artesanal atento a cada detalhe. Tudo é feito à mão, com amor, cuidado e um profundo respeito pela matéria e pelo tempo de criação.
Mais do que adornos, as joias são convites para se reconectar com sua própria potência.
Criar uma joia é muito mais do que dar forma ao metal — é transformar ideias, emoções e beleza em algo eterno. Nosso processo criativo começa no silêncio da inspiração, onde formas, cores e histórias começam a surgir. Buscamos referências na natureza, na arquitetura, na arte e nas gemas que escolhemos com atenção, respeitando suas cores, brilhos e significados.
A partir dessas inspirações, surgem os primeiros esboços. Desenhamos, ajustamos, testamos proporções, até encontrar o equilíbrio perfeito entre estética, conforto e durabilidade. Cada traço é pensado tecnicamente, respeitando os princípios da ourivesaria — uma arte milenar que exige precisão, paciência e sensibilidade.
Com o projeto final em mãos, passamos à confecção da peça, que pode seguir dois caminhos distintos:
Trabalho direto no metal: o ouro ou a prata são derretidos e moldados manualmente. Através da laminação, serragem, soldagem e conformação, o metal vai ganhando vida, passo a passo, nas mãos do ourives.
Modelagem em cera: a peça é primeiro esculpida em cera especial, permitindo liberdade de forma e riqueza de detalhes. Em seguida, ela é fundida em metal através do processo de microfusão, técnica tradicional da ourivesaria que transforma o esboço em uma peça sólida e durável. Após a fundição, a joia volta à bancada para o acabamento: limar, lixar, soldar, cravar as gemas e, por fim, polir — até alcançar seu brilho definitivo.
Cada joia carrega a alma do feito à mão. É única, porque nasce do olhar e da dedicação de quem respeita o tempo, os materiais e a história que será contada em forma de anel, colar ou brinco. Mais do que adornos, nossas criações são fragmentos de arte, feitos para atravessar o tempo ao lado de quem os usa.
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